Velha e Chata


Balanço de Carnaval

Copiando a ideia de uma amiga, vou fazer um balanço dos meus carnavais por décadas…

 
– Anos 80:

A diversão era ficar hoooras em um engarrafamento pra ir pra Região dos Lagos feliz.
A família tinha um amigo que tinha uma casa GIGA em Cabo Frio e todo ano uma galera ia pra lá. Todo mundo meio que da mesma idade – a minha, rs – e a diversão era garantida.

O Bloco da Rama, com os meninos vestidos de meninas, era divertidíssimo!

Mas Carnaval bom era no Campestre. Não tinha pra ninguém…

 
– Anos  90:

Se dividem em viagens para o sítio do namorado e o início da vida jornalística, onde trabalhar no Carnaval era sinônimo de felicidade absurda.

Foi minha primeira cobertura de Carnaval de Rua pelo JB, ainda estagiária. E foi a glória!

 
– Anos 2000:

Ainda trabalhando no Carnaval e feliz, fiz minha primeira cobertura de Avenida e foi um sonho realizado.

Alternei essas coberturas com viagens sensacionais com amigos para lugares onde o celular não pegava, não tinha a menor comunicação com o mundo exterior e a gente só ligava a TV pra ver os desfiles, rs.

Também fui a muitos blocos de Carnaval quando fiquei no Rio. Era tudo uma delícia. Acordar cedo pra ir pros blocos, terminar o dia na Lapa e chegar em casa quase na hora de acordar de novo pra encarar mais um dia de Carnaval.

Uma maratona deliciosa.

Até que os blocos se tornaram um INFERNO de crianças bêbadas e gente sem noção.

Aí o Carnaval começou a perder um pouco a graça e tudo o que eu desejo é viajar pra lugares onde o celular não pega, rs.

Ah, tá, pode me chamar de velha e chata. Sou mesmo.



O Rio de Janeiro continua sendo…..

Cena: Pegamos um táxi na Marquês de Abrantes, eram umas 16h.

O cara espera a gente dizer pra onde vai pra pegar o celular e ligar sei lá pra quem.

Quase bateu porque não estava prestando atenção no trânsito e sim na conversa com “minha linda”. Pedimos, gentilmente, pra ele desligar o celular.

Ele começa a berrar que nem um louco, dizendo que a filha está no hospital e bla bla bla.

Sobe no canteiro do Aterro do Flamengo, manda a gente pagar a corrida até ali e descer do carro. Aos berros.

A gente diz que não é por aí, que ele poderia, muito bem, ter esperado a gente descer pra ligar, ou não pegar a corrida e falar ao celular sem ninguém dentro do carro.

Falamos que íamos chamar a polícia. Ele se desespera, joga de novo o carro no canteiro e manda a gente descer. Assustadas, descemos.Mas anotamos a placa do Meriva: KZW 9341. E o nome da Cooperativa – Tele Mexico.

Vimos uma moto da PM e fomos até ela.

E aí, uma surpresa, ohhhh: O policial disse que não era daquela região e fala pra gente se dirigir até a viatura da PM que estava parada em cima da calçada, na Praia de Botafogo.

Vamos até ela e, surpresa, ohhhh: ninguém dentro da viatura número 54-431…

Esperamos por meia hora MESMO. No relógio. Nada.

Ligo pra 190 pra saber o que fazer e onde está o policial que deveria estar ali. Surpresa, ooohh: o moço que atende, Marlon, diz que não pode ajudar e que temos que ligar pra Ouvidoria da Polícia.

Ligamos. Surpresa, ooohhh: ninguém atende.

O que fazer? Desistir????



Gente boa, ma non troppo…

Eu me considero uma pessoa bacana, gente boa, generosa e até paciente demais. Mas tem horas que não dá…

Apressada para almoçar – cheia de coisas pra fazer por conta da semana inteira de eventos a partir desta segunda – resolvi ir até o Merdi Donald’s porque, teoricamente, é mais rápido, além de perto.

Cheguei lá e filas imeeeeeeeeeensas, mas que estavam andando relativamente rápido.

Na minha frente um casal que não era casal.

Sabe aquele cara que tem namorada e fica seduzindo as “colegas de setor”, brincando, pegando, todo gente boa, todo todo e, pior, que consegue que a tal “colega” dê a maior condição?

Pois é. Era esse o cenário na minha frente.

O cara todo engraçadinho, fazendo piadinha, falando mal da namorada. A menina, cara de periguete, calça daquelas embaladas à vácuo, cabelo louro de chapinha, camisa de botão com o primeiro aberto e toda decotada, ria de tudo o que ele falava….

Aí eles lembraram que estavam esperando outras amigas e que elas estavam demorando horas pra chegar no Merdi.

– Liga pra elas, Fulanoooammmm…. Já tem 15 minutos que elas estão atrasadas!!

– Vou ligar, gatinha…. – pegou o celular do bolso enquanto dava um apertão na cintura da loura.

Nisso, ele vê um amigo no fim da fila e chama o cara:

– Pô, vem pra cá! A gente já tá chegando no caixa!

– Quem é? – a loura pergunta

– Ah, um cara do meu ex trabalho.

E nisso chega o cara, furando a fila, entrando na minha frente…

Ok. Respira, tudo bem. Você tá com fome, mas calma, tudo bem…. Não vai criar caso com isso…

Bla bla bla whiskas saché, as amigas não chegaram e o cara resolve ligar de novo pra uma delas.

– Ih! Olha elas lá!

E chegam TRÊS meninas e entram na minha frente na fila.

Não aguentei…

– Ai, gente, desculpa… Aí já é demais… O amigo do amigo aqui já entrou na frente… Agora vocês chamam mais TRÊS?? Desculpa, mas aí já é abuso…

A loura arregala o olho e fala:

– Mas a gente tava esperando elas…. Há um tempão na fila aqui…

– Justamente… E elas ainda vão entrar na sua frente? Não é justo com você, que é amiga delas e muito menos comigo e com todo mundo que tá atrás que nem sabe quem elas são. Desculpa. Eu tô mega com pressa e vou passar na frente de vocês.

Nisso, uma menina atrás de mim diz:

– Ah, é, fala sério… A gente tá há horas aqui! Que se guarde lugar pra uma pessoa, tudo bem, mas pra QUATRO? Aí é sacanagem…

E começaram uma discussão.

– Caixa livre…

Sem titubear, passei entre a loura e o cara e fiz meu pedido.

Saí do caixa e elas ainda estavam discutindo, e a fila toda parada.

Ah, ou! Morrendo de fome e, gordo com fome é complicado segurar, rs, e ainda com pressa…

Tô errada????



Olá, mosquito da dengue!

Sensacional. A gente chama o agente de saúde para ver se há foco de dengue na casa de produção, que é velha, estava fechada há um tempão e tem mil árvores, plantas e afins…

Ok. Dois dias depois o cara vem. Super atencioso, percorreu a casa inteira – que é gigante.

E aí diz que não tem larvas, mas mosquitos por causa das árvores.

Aconselha que eu chame o fumacê.

Ligo pra Prefeitura.

– Senhora, o cidadão não solicita mais o fumacê. É preciso que a Secretaria de Saúde mapeie o local e verifique se isso procede. Qual o nome do agente que esteve no local?

– Ah, moça, não vou dedar o cara, né…..

– Preciso saber porque ele está desinformado….

– Ah, é Joaquim… – mentira, o nome dele é outro, rs, mas eu não ia falar….

– Então, senhora, o cidadão não solicita mais o fumacê… – sem saco.

– E como eles vão saber que eu preciso do fumacê?

– De acordo com solicitações dos cidadãos e através do agente de saúde que foi ao local.

– Ok. Mas o agente disse que não há focos, mas sim muitos mosquitos – PÁ! Mato um neste momento. – Viu? Matei um mosquito!!!!

– Ok, senhora, mas só o agente pode solicitar…

– Mas ele disse que só verifica se há focos, ou seja, larvas, não fala de mosquitos. Pediu pra EU solicitar…

– Senhora, o cidadão não faz mais essa solicitação. É preciso que a Secretaria de Saúde faça o mapeamento do local e veja se é preciso ou não mandar o fumacê.

– Mas quanto tempo demora isso???

– Não sei senhora, demora o tempo que eles determinam. E se o agente de saúde disse que não há focos…

– Mas ele disse que tem mosquitos, amiga….

– Ele que tem que fazer o relatório, senhora – já antipática, sem paciência alguma – e entregar aqui. Só assim a Secretaria pode verificar se há

– Mas, a gente está aqui dentro e já matou vários mosquitos. Inclusive os da dengue…

– Senhora, só um agente especializado pode identificar o mosquito da dengue…

– Ué, e as mil campanhas que mostram o mosquito para que a gente possa identificar o aedes????

– Senhora, só um agente especializado pode identificar o mosquito da dengue….

– Amiga, ele não está aqui fulltime… Quando a gente matar um mosquito, a gente faz o quê? Guarda num potinho e espera o agente aparecer?? – já sem saco também, mas sempre fofa…

– Não, senhora. A senhora quer abrir um chamado para o agente ir novamente ao local?

– Sim…. Mas em quanto tempo esse mapeamento é feito?

– Ah, senhora isso depende da necessidade e do calendário da Secretaria…. Pode ser em até 7 dias.

– E se alguém pegar dengue nesse meio tempo?

– Vai pro hospital.

– Tomara que não seja da hemorrágica, né?

– É….

Sem mais…….

Foto de uma campanha...... ¬¬



Velha Chata x Velho Mal Educado….

Acabei de ler um texto maravilhoso – de uma amiga querida e excelente jornalista – que fala sobre a falta de educação dos idosos diante dos seus direitos adquiridos, ou seja, quando a idade vira desculpa para a falta de educação.

“A idade avançada é um prêmio. Não pode ser muleta da intolerância.” – é assim que ela termina o texto.

E cabe como uma luva diante do que vivi hoje, novamente, no supermercado.

Fiz minhas comprinhas e fui me encaminhando para os caixas. Supermercado vazio, ma non troppo.

Minha fila de sempre estava com umas quatro pessoas antes de mim. Observei o caixa preferencial e vi uma senhora terminando de pagar. No caixa do lado, o “normal”, dois idosos. Uma senhora sendo atendida e o outro a ponto de.

O que eu fiz? Embiquei meu carrinho no caixa preferencial, já que estava vazio, não havia idosos se aproximando e os dois outros já estavam sendo atendidos, ou melhor um já estava a o outro, como disse, prestes a.

Na hora que a mocinha do caixa fez sinal para que eu me aproximasse, o tal senhorzinho que ainda não havia sido atendido deu um pulo ninja na minha frente e colocou as compras no balcão do caixa.

Olhei com aquela cara arregalada para a rapidez dele e perguntei, educadamente:

– O senhor estava nessa fila?

– Não. Mas essa é a fila para idosos e eu, como você pode ver, sou idoso. – fechou a cara e começou a colocar as compras dele no balcão do caixa.

Saí do me lugar para evitar discussão, mas falando com ele:

– Ah, desculpa, senhor, é que o senhor estava na outra fila normal e esta estava vazia…

– É. Mas ESSA é a fila de idosos.

Rindo e tirando minhas compras do carrinho, disse baixinho: ‘Eu sei… Eu sei…..’

Veja aqui o texto que inspirou meu post.



Velha Chata x Velha Maluca
05/02/2012, 5:42 pm
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Discuti com uma senhora no Zona Sul…

Supermercado vazio.

Ela berrava com a caixa que tinha entregue R$50 e o troco estava errado.

– EU TE DEI CINQUENTA REAAAIS!!!! PRESTA ATENÇÃOOO!!!

De repente, ela se deu conta do erro dela mesma e falou mais baixo:

– Eu dei o dinheiro certo, pois é…

A moça que estava ensacando as compras da senhora louca olhou pra ela com cara feia.

– Que que foi!!!! Sua atendente de merda??

– Senhora, por favor…

– Cala essa boca!! Não falei com você, sua atendente de merda!!

Eu, no caixa ao lado, cometi o erro de olhar pra trás:

– Que que tá olhaaaandooooo! Eu tenho livre arbítrio e posso fazer o que eu quiser!!!

– Nossa…

– Que que ééé?? Você me conhece??

– Graças a deus não… Eu teria vergonha de conhecer uma senhora tão mal educada…

– Ah! Cala essa boca!!!

– Senhora, desculpa… Mas a senhora não é minha mãe pra me mandar calar a boca… – eu, sorrindo, tom de voz baixo.

E ela continuava berrando…

– Não gostou? Tira as calça (sic) e pisa em cima!!!!

– Que isso, minha senhora… Aproveita o dia lindo que tá fazendo… (mas, sem querer, estiquei o dedinho indicador e apontei pra ela…)

– Ei!! Enfia esse dedinho no seu nariz e…. Tira todas as suas melecas!!!!

– Ahhh, não…. Agora a senhora apelou… Falar meleca não pode!!!!!

Eu mereço, putaquepariu…

 



“Vamos brincar de índio….”

Daí que a família d’Ela veio pro Rio.

Gente querida, amada, idolatrada, salve, salve.

Daí que a gente aproveita essas vindas do povo de fora pra fazer todos aqueles programas turísticos que a gente nunca faz.

Dia lindo hoje, resolvemos ir ao Cristo.

– Amanhã a gente vai ao Pão de Açúcar! =)

Chegando lá, a notícia, berrada por um funcionário:

– SÓ TEM INGRESSO PRAS CINCO HOOOOOORASSSS!!!

– Ah, beleza, vamos comprar. A gente dá um pulo no trabalho, resolve o que tem pra resolver e volta no horário -, disse Ela.

Dito e feito. Afinal, eram uma e meia da tarde ainda.

Voltamos no horário marcado e o tempo começou a fechar. Entramos na fila para subir com o trenzinho fofo do Corcovado e começa a chover.

Dentro do trenzinho, uma Torre de Babel de sotaques e de gente. Mas um grupinho chamou muito à atenção com aquele sotaque – me perdoem, amigos paulistas – de “é nóis, manoooooo” e uma das crianças do grupo se chamava Hilary….

Tá…

Chegando lá em cima, uma chuva forte. Pingos grossos. Elevador parado. Escadas rolantes sem funcionar.

Eu, gorda, sedentária e fumante, quase morri subindo aqueles mil, oitocentos e quatorze degraus da escadaria da Penha, ops, do Corcovado.

Paradas estratégicas para pegar o melhor ângulo da Lagoa, das praias de Ipanema e Leblon e sobe, sobe…

E a chuva apertando.

Chegamos lá em cima completamente encharcadas. A eletricidade estática deixando nossos cabelos em pé renderam gargalhadas homéricas! Até porque não era só a gente que estava de cabelo em pé. Hahahahahahha

Fotografamos, tentando desviar dos braços abertos das pessoas, que, logicamente têm a mesma ideia – e nós também, CLARO! – morremos de rir, e toma chuva no lombo.

Deu. Resolvemos descer.

Uma fila gigantesca – sem NENHUMA proteção, ou seja, todo mundo na chuva, na rua e na fazenda.

Pedi um chiclete pra afilhada d’Ela e na primeira mordida ploc! Um curativo do canal que eu fiz no fim do ano passado saiu inteirinho…

Sen sa cio nal.

Com uma cratera dentro da boca, conseguimos ir pra parte coberta para aguardar o trenzinho e, olhando pro lado, os mesmos pauliiiiistaaaaaaaaas-meeeeeu, da ida.

E eles, loooooooogicamente, foram se enfiando na frente da gente e empurrando.

Como a gente já tava encharcada, foda-se. Deixa passar.

Escolhemos o trenzinho onde esse povo uó NÃO entrou e sentamos.

Daqui a pouco, uma família muito escandalosa, faz OOHHHHHH, quando, no meio da floresta, surge aquela vista liiiiinda da Cidade Maravilhosa, cheia de encantos mil.

Aí, Ela me olha e fala, sussurrando:

– É o Mario Gomes… E a família dele.

Olho, discretamente pra trás, e vejo. Maaaaagro, óculos escuros – pra ninguém reconhecer, rs – e dando a maior força pros OOOOOHHHHH’s do povo.

E aí eu ouço…

– bla bla bla… É… Aquele casal de gays lá….

Sensacional, Mr. Mario Cenoura Gomes falando de gays de forma debochada.

Era o que faltava pra encerrar nosso programa de índio.

Amanhã vamos ao Pão de Açúcar. Pô, São Pedro, dá uma força aí…



Salve Salvadô
03/11/2011, 11:45 pm
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Daí que eu tive que viajar pra Salvador a trabalho.

– Pô, mas que beleza! Salvador é tudo de bom!!!

Isso pra quem vai passear, né, meu bem. Pra quem vai trabalhar pra caceta, não é não…

Fui lá pra desmontar uma exposição que montei ano passado.

E foi o mesmo esquema da outra vez: hotel – montagem / montagem – hotel.

Com a diferença que dessa vez era: hotel – desmontagem / desmontagem – hotel.

Pelo menos eu consegui comer um – sim, UM – acarajé logo que cheguei. E o melhor acarajé de Salvador, o da Cira.

Fim do lazer, começou a maratona de trabalho.

Maratona pra mim, uma mulher carioca, hiperativa e toda agitada… (reduntante TODA a frase)

É impressionaaaaaaaaaaaaaaaaaante a lerdeza do baiano pra qualquer coisa. Especialmente no trânsito intenso – novidade em Salvador.

Pra quem estava acostumado a andar de carro, encontrar o amigo, parar o carro NO MEIO DA RUA e conversar com o amigo que está passando na calçada, agora tá mais fácil ainda, rs.

Graças ao preço barato dos automóveis, zero IPI e tal, TODO mundo tem carro no Brasil inteiro. Não é diferente em Salvador. (menos eu, rs, que não tenho carro, rsrsrs) E aí, muito carro, pouca estrutura, trânsito na certa.

E isso, acho, só facilita pra eles, rs, mas pra quem não está acostumado com isso…

Os caras marcam com você às 8h. Saem de casa às 10 pras 8. Chegam quase às 9h…

– Ahhhh… A gente tá acostumado com esse trânsito não………

Conversando com uma amiga querida e baiana, que mora lá e que me levou pra sair no sábado pra tomar UMA cerveja – já que eu tinha que trabalhar no domingo às 7h – ela disse:

– Ih, Dri, esse trânsito é coisa de cinco anos pra cá….

Porra…. Em cinco anos não deu pra acostumar com o trânsito????

– Deeeeu… nããããoooo…

Aliás, essa coisa deles falarem o afirmativo antes pra dizer a negativa depois é uma praxe irritante…

– Tem sorvete de manga?

– Tem….. Não…..

– Tem sorvete de côco?

– Tem…. Nããão….

– Tem sorvete de abacaxi?

– Tem… Nããããão…

– E esses sabores todos estão aí na plaquinha por quê?

– Ahhhh, véi… Pra mostrá nossa variedaaaade…

 

Então tá….

Farol da Barra - visto de dentro do carro...



Nem no avião…

E não é que nem no avião eu fujo do celular tocando música alta???

E a menina, carinha de bem nascida, perguntava pra mãe:

– Posso mudar o estilo da música?

E a mãe, toda perua, responde:

– Ah, não!! Tá ótima assim!!!

 

A música? Funk daqueles bem ruins…

A localização do celular? Quase na minha orelha, já que estava na mão da mocinha atrás de mim…

Eu mereço….



A vida com GPS
24/10/2011, 11:10 pm
Filed under: Diversão | Tags: , , ,

A tecnologia cada dia me surpreende mais.

E o GPS é algo que eu acho sensacional, assim como o Google Maps, que você traça a rota e vai ‘de carro’ até o destino.

Mas o GPS é engraçado, ainda mais porque fala e, na maioria das vezes, é uma voz de mulher.

Com os aparelhos de GPS que ‘falam Português’ é mais engraçado ainda. A maioria deles é com sotaque de ‘paulisssta, meu’.

É um tal de:

(voz metálica) – Vire à direita a duzeiiiinnnntos metrossssss…

Ou ainda:

(a mesma voz metálica) – Cããmera no semáááforo a ceiimm metrossss….

Hoje, voltando pra casa de táxi, ouvi ‘uma’ GPS carioca.

(voz metálica) – Radarrrr a duzentoxxxx metroxxxxx

(voz metálica) – Vire à exxxquerrrda

E comecei a pensar que daqui a pouco ela iria falar:

(voz metálica) – Se liga, merrrmão! Tem parrrrdal ali na frentch!!!

(voz metálica) – Maneeera a velocidade, você vai fazer uma currrva fechada, bróder!

Imaginei então as GPS regionais:

(voz metálica) – Guri! Cuidado com a lomba  à esqueRda!

(voz metálica) – Mas, bah! Deita o cabelo que a sinaleira vai fechaR!

Ou ainda:

(voz metálica) – Meeeu Reeeeei… Acelere nããão….. A um quilômetro tem uma curva, visse?
Ia ser divertido….